Ola já vi bastante o que deve ou não se falar para uma mamãe de primeira viagem principalmente nos primeiros dias ou semanas, afinal estamos todas aflitas, cada movimento é novo, cada choro é um medo novo de não saber o que fazer... Logo logo bemm logo afinal estou de 38 semanas e 5 dias, vou poder dizer se o que li até hoje é realmente relevante, mas em todo caso vai la algumas dicas para os visitantes...
Vai algumas dicas:
- Fazer qualquer piadinha infame dizendo que há outro
bebê dentro da barriga; ( afinal todos sabem que a barriga
não diminui assim que o bebê nasce, isso leva um tempo até o útero voltar ao normal); - Criticar a escolha do parto;
- Perguntar se o leite já desceu;
- Perguntar se o bebê mama no peito ou se mama bem (algumas mães tem dificuldades nessa "área" e sofrem com esse tipo de pergunta);
- Tentar insistentemente ensinar a mãe a amamentar (ofereça ajuda, mas não insista se você sentir que ela não foi bem vinda);
- Falar que não existe leite fraco (até parece que somos ignorantes!);
- Ou, pior ainda, falar que existe e atestar a sua ignorância;
- Falar que você mesma teve rios de leite e contar milhares de histórias que ilustram isso ;
- Querer enfiar guela abaixo alimentos que supostamente aumentam a produção de leite;
- Mandar a mãe dar mamadeira logo;
- Criticar a mãe que teve que dar a mamadeira logo;
- Perguntar por que o bebê está chorando (e seguir repetindo essa pergunta toda vez que o bebê abrir a boca);
- Sequer pensar, supor, imaginar, sugerir que o choro possa ser fome (nunca, nunca, nunca, nunca!!!);
- Fazer qualquer comentário sobre o peso do bebê;
- Visitar a mãe em casa no primeiro mês de vida do bebê (salvo se você for alguém MUITO íntimo ou tenha sido convidado);
- Aparecer sem avisar (mesmo sendo muuuuuito íntimo);
- Questionar porque a mamãe não quer receber visitas até o bebê completar um mês (você só irá questionar isso se não teve filhos, mas é sempre bom lembrar);
- Fazer visitas longas, de horas, mais longas que discurso do Fidel (bem mais curtas que o discurso também serão longas suficiente para a mãe);
- Perguntar por que a geladeira está vazia e a casa abandonada (olha que ela vai e mandar você fazer o mercado e pegar a vassoura! Ah, vai!);
- Ligar a toda hora para saber como estão as coisas (a não ser que queira que a mãe tire o telefone do gancho no segundo dia ou então jogue o celular na privada);
- Fazer qualquer coisa escondida da mãe: dar mamadeira, chupeta, chá (passível de morte, por justa causa);
- Se oferecer insistentemente para dar banho, fazer o bebê dormir, fazer o bebê arrotar ou fazer qualquer outra coisa com o bebê (lembre-se, ofereça ajuda uma vez, se a mãe rosnar, não responder ou falar não, não insista);
- Tirar o bebê da mãe quando ele começar a chorar (tem horas que até é bom, mas é difícil acertar quando, né? Então, na dúvida, não arrisque);
- Falar aquela chatíssima frase: "no meu tempo..."
- Ficar repetindo que o bebê é a cara do pai (eu não me importarei, mas garanto que tem gente que detesta);
- Questionar as decisões da mãe (nunca, jamais, jamé, nem nos seus mais remotos sonhos);
- Fazer qualquer comentário que dê a entender que você sabe mais (a não ser que você esteja munida de um escudo ou vestindo um colete a prova de balas);
- Questionar quando a mãe voltará a trabalhar;
- Olhar com cara feia quando ela falar que voltará no fim da licença;
- Olhar com cara feia quando ela falar que não voltará (dica: treine cara de paisagem em casa para qualquer uma das respostas);
- Sequer cogitar, sugerir ou insinuar que ela precisa de ajuda (ela pode pensar isso, você não pode falar jamais. É tipo falar mal da mãe da gente, só quem pode somos nós mesmas);
- Fazer comentários sobre a sua aparência (a não ser que sejam positivos e sinceros);
- Fazer comentários sobre o seu peso (aqui, qualquer um é perigoso);
- Perguntar se a mãe já voltou a usar as antigas roupas;
- Lembrá-la, a todo tempo, que ela não deve esquecer do marido (talvez ela venha a perguntar para você quem é que responde pelo nome de "marido");
- Perguntar quando ela pretende voltar a usar maquiagem e cosméticos ;
- Questionar as orientações do pediatra;
- Falar que você tirou de letra a maternidade (alguém perguntou?);
- Falar que seu filho dormiu a noite toda desde o segundo mês de vida (alguém perguntou? parte 2);
- Perguntar se ela pretende ter mais filhos e soltar um "Nossa!" quando ouvir qualquer uma das respostas;
- Criticá-la caso ela tenha optado por dar ou não dar a chupeta (sob risco dela meter uma chupeta na sua boca para você parar de falar );
- Ficar perguntando: Será que o bebê não está com calor? Será que o bebê não está com frio? (sob o risco de você ouvir um: "será que não está na hora de você ir embora?");
- Perguntar por que o bebê não dorme (sob o risco de você ouvir um "por que você não vai dormir?");
- Ficar repetindo sem parar que com "três meses passa" nos momentos que a mãe estiver realmente desesperada e querendo que passe tudo no minuto seguinte;
- Ficar repetindo: "faz assim, faz assado, faz assim, faz assado";
- Soltar qualquer tipo de indireta;
- Falar que os livros que ela leu não serviram para nada;
- Perguntar por que ela está chorando (sim, ela vai chorar e talvez na sua frente!);
- Perguntar se ela não acha que está com depressão pós-parto;
- "o bebê tem cólica porque você é nervosa". Ah vá se catar! Guarde sua opinião para você.
- E, por fim, para matar: perguntar se ela tem certeza de que leva jeito para a coisa (bom, aí você merece ser jogado(a) da janela );
Só para esclarecer, caso alguém não tenha entendido...Esse é um texto exagerado bem humorado, então, não precisa levar tudo a ferro e fogo...
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